De acordo com pesquisa realizada com mil pessoas pela filial nacional da International Stress Management Association (Isma), 30% dos trabalhadores sofrem com a síndrome de Burnout, que se traduz pelo esgotamento físico e mental do trabalho.

São vários os sintomas, como alterações de humor, cansaço, desânimo, exaustão, fadiga, falta de energia, insônia, irritação, tensão muscular. Os mais afetados são os profissionais que têm responsabilidade excessiva, carga horária exagerada e não têm nenhum lazer ou pratica atividades relaxantes ou que deem prazer.

Algumas profissões tendem a produzir mais vítimas da síndrome de Burnout como policiais, médicos, bombeiros, enfermeiros, professores, entre outros. Embora sejam atividades intensas, é fundamental que os trabalhadores atuem na prevenção, estabelecendo limites para o trabalho e buscando ter momentos de lazer como passar mais tempo de qualidade com a família, praticar exercícios físicos rotineiros, ter uma alimentação saudável e dormir bem.

Por parte da empresa, é preciso que a doença seja reconhecida como um acidente de trabalho, que os limites dos colaboradores sejam respeitados, oferecendo também um ambiente saudável para eles. Mas caso a doença surja, o funcionário não poderá ser demitido e a empresa deverá encaminhá-lo a um serviço especializado, além de identificar e modificar os fatores que provocaram o quadro.